Cuidador de Idosos

Ter alguém a cuidar em casa permite que o idoso continue a viver no seu ambiente familiar, no seio das suas memórias, dos seus objetos e mais próximo da sua rotina. A ida para um lar, muitas vezes, quebra este sentimento de segurança e estabilidade. Continuar a viver na sua casa traz conforto emocional a quem precisa de cuidados.

Ao contrário do que acontece numa instituição, o cuidador adapta-se aos horários, preferências e necessidades do cliente. Para as famílias também acaba por ser uma boa solução, pois mantêm maior controlo e proximidade.

A necessidade de contratar um cuidador surge quando o idoso começa a apresentar grandes dificuldades em realizar a sua higiene pessoal, cozinhar, gerir a sua medicação ─ portanto, tarefas básicas do quotidiano ─, bem como começa a ter quedas, esquecimentos frequentes e dificuldade em locomover-se em segurança.

Um cuidador de idosos em Portugal custa, em média, 8€ a 12€ por hora, para cuidados básicos (como tratar da higiene, preparar refeições e/ou fazer companhia).

No entanto, este valor aumenta consoante vários fatores:

• Horário (diurno, noturno ou contínuo);

• Formação e experiência do cuidador;

• Tipo e quantidade de tarefas.

Se se tratar de tarefas especializadas, tais como acompanhamento noturno, apoio a pessoas com mobilidade reduzida ou doenças como demência, o valor hora do cuidador de idosos pode aumentar para 15€ ou mais.

Também existem cuidadores que trabalham por turnos ou em regime mensal, casos em que o custo pode alcançar os 900€ a 1500€ por mês, conforme o número de horas contratadas.

Não obstante o valor, neste tipo de serviço também pesa muito a confiança no cuidador (relação preço-qualidade). O ideal é solicitar orçamentos detalhados por hora e tarefas.

Um cuidador informal de idosos é, geralmente, um familiar, amigo ou alguém próximo que, de forma voluntária, assume a responsabilidade de cuidar do idoso, não sendo profissional da área.

Os cuidados podem ir desde auxiliar na higiene, acompanhar refeições, fazer companhia, garantir que a medicação é tomada, etc.

Embora não seja um trabalho remunerado, ser cuidador informal exige esforço, dedicação, tempo e também capacidade emocional, pois o próprio bem-estar do cuidador pode ficar comprometido. Em Portugal, existe o chamado Estatuto do Cuidador Informal, previsto na lei, ao qual se pode aceder pela Segurança Social, e que prevê formação, períodos de descanso e benefícios para quem tem de assumir esta posição.